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Forró (também é chamado arrasta-pé, bate-chinela, fobó) é um ritmo e dança típicos do Nordeste, é praticado nas festas juninas e nas tradicionais festas e apresentações de bandas de forró em eventos privados que atraem especialmente os jovens. Como estilo musical, é generalização de vários ritmos musicais da região, como baião, a quadrilha, o xaxado, que têm influências holandesas e o xote, que tem influência portuguesa. É composto de três instrumentos essenciais, como a sanfona, a zabumba e o triângulo.

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ORIGEM DO FORRÓ

De acordo com pesquisadores, o forró surgiu no século XIX. Nesta época, como as pistas de dança eram de barro batido, era necessário molhá-las antes, para que a poeira não levantasse. As pessoas dançavam arrastando os pés para evitar que a poeira subisse.

Todos concordam: o "pai" do ritmo é o grande Luiz Gonzaga - até porque os bailes promovidos pelos ingleses eram animados por sons bem diversos. O mais popular dos gêneros nordestinos só surgiu no final da década de 50, quando o Velho Lua começou a misturar os ritmos de suas músicas. "Ele foi criador da melodia que hoje se conhece como original", diz o sanfoneiro Dominguinhos.

ORIGEM DO TERMO

O termo "forró é uma redução de forrobodó, que por sua vez é uma variante do antigo vocábulo galego-português  forbodó. Na etimologia popular é frequente associar a origem da palavra "forró" à expressão da língua inglesa for all (para todos). 


HISTÓRIA

O forró popularizou-se em todo o Brasil com a intensa imigração dos nordestinos para outras regiões do país, especialmente, para as capitais: Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Porém na década de 1980 houve a crise para o forró, o que fez com que grandes nomes do gênero carregassem na maliciosidade das letras para atrair a atenção do público. A década como  "forró malícia" representado por nomes como Genival Lacerda, Clemilda, Sandro Becker, Marivalda entre outros. Foi nessa década que a bateria foi inserida oficialmente na instrumentação do gênero, assim como a guitarra, o contrabaixo e, mais raramento, os metais. E a década de 1980 terminou sem que o gênero conseguisse recuperar o seu prestígio e, nos anos 1990, surgia um movimento para dar novo fôlego ao forró, adaptando-o ao público jovem; era o nascimento do reinado das bandas de "forró eletrônico", surgidas no Ceará, cuja pioneira foi a Mastruz com Leite. Outros grandes nomes desse movimento são Cavalo de Pau, Magníficos e Limão com Mel.

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A DANÇA FORRÓ

A dança do forró tem influência direta das danças de salão europeias, por conta de nossa história de colonização e invasões europeias, denominada pelos nordestinos simplesmente como "forró”.  Tem semelhanças com o toré e o arrastar dos pés dos índios, com os ritmos binários portugueses e holandeses, porque são ritmos de origem europeia a chula.

O forró existe outras variações, desde o forró tradicional ao forró eletrônico, vertente estilizada e pós-modernizada do forró surgida no início da década de 90 com a utilização de elementos eletrônicos em sua execução, como a bateria, o teclado, o contrabaixo e a guitarra elétrica; e o forró universitário, surgido na capital paulista no final da década de 90, que é uma especie de revitalização do forró tradicional, que eventualmente acrescenta contrabaixo e violão aos instrumentos tradicionais, sendo a principal característica os três passos básicos, sendo um deles o "2 para lá 2 para cá", que veio da polca.


ESTILOS DA DANÇA

O forró é dançado em pares e há dois tipos: o forró nordestino e o forró universitário:

O forró nordestino é feito com mais malícia e sensualidade, exigindo assim maior cumplicidade entre os parceiros. Seus principais passos desse estilo são a levantada de perna e a testada (as testas do par se encontram), também conhecido pelo termo "Cretinagem".

O modo de dança no forró universitário é o dois-dois, e os passos principais são:

-  a “Dobradiça” (abertura lateral como uma porta),
– a “Caminhada” (que ao invés de ir para os lados, caminha pra a frente ou para trás),
– a “Comemoração” (estilo de balançada com a perna do cavalheiro no meio da perna da dama),
– o giro simples,
– o giro do cavalheiro,
– o “Oito” (quando o cavalheiro e a dama ficam de costas e passam um pelo outro),

E no forró nordestino o modo de dança é o um-um (para frente e para trás) é:

-  a levantada de perna,
– a “testada” (o cavalheiro e a dama encostam as testas).


DIA DO FORRÓ

  • É comemorado em 13 de dezembro o Dia Nacional do Forró.

Dancandoforro

FONTES: http://pt.wikipedia.org/wiki/Forr%C3%B3

http://www.amigosdadanca.com.br/estilos-de-danca/forro

http://www.fazfacil.com.br/lazer/como-dancar-forro/

http://amargemdocentro.wordpress.com/page/2/

http://www.wscom.com.br/diversao/agenda-cultural/show/FORRO+PEDESERRA-748

http://www.paraibacvb.com.br/noticias/150.html

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